A paisagem na Arte Contemporânea: os marginais, o espaço público e a imagem do kitsch
A minha análise é centrada em como a Arte, no período de 1980-2020, capta a pulsação da periferia e do centro, com seus aspectos etnográficos e sociais. A aldeia-cidade, as migrações sazonais, transnacionais, as vivências destes sujeitos cativos nos seus processos, a existência humana marginalizada, a urbanização artificial, socialista, a cultura popular trazida à força para o meio urbano ainda hoje se fazem sentir na paisagem contemporânea. O objetivo desta pesquisa é um exame atento das reconfigurações que ocorrem sob o impulso econômico e sociocultural (privatização, suburbanização, segregação), uma observação atenta da ação das pessoas nos espaços públicos. Estou preocupada com a adaptação e o cosmopolitismo, os efeitos da globalização, a vida noturna da cidade, rastreando as relações espaciais de tráfego (aeroportos, estações de trem, postos de gasolina, shoppings).
Diana Borza (Poenaru) é uma artista nascida em Bistrita, Roménia. Os seus trabalhos foram exibidos em exposições na Roménia e na Eslovénia.